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Na Tunísia, o mar devolve corpos. Na Líbia, o caso dos menores torturados

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21 Agosto 2023

Vinte e seis corpos aparecem no dia 17 na praia de Sfax: são as vítimas dos naufrágios esquecidos dos últimos dias. No relatório do secretário-geral da ONU, Guterres, confirma-se o “tráfico ilícito de drogas, armas, combustíveis e pessoas” no norte da África.

A reportagem é de Nello Scavo, publicada por Avvenire, 18-08-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Vinte e seis corpos de um naufrágio fantasma. A correnteza os levou para a praia tunisiana de Sfax. Provavelmente é de lá que partiram há alguns dias. As fotos que chegam por meio dos banhistas e circulam nas redes sociais digitais retratam o horror e a pena.

As autoridades tunisinas não confirmam nem negam. Como se a ordem fosse a de calar e de esconder. Há semanas, Túnis, com base nos entendimentos com Roma e Bruxelas, expulsa os migrantes, abandonando-os à morte no deserto ou empurrando-os para perto da fronteira com a Líbia, onde se tornaram objeto de negociações entre os dois países, que competem para receber os favores de Bruxelas, por trás da promessa do combate aos fluxos migratórios.

Corpos são encontrados diariamente. No dia 13, alguns veranistas também haviam encontrado um corpo nas mesmas praias de Sfax. Outros são regularmente descobertos nas enseadas de Zarzis. No Mediterrâneo, as agências da ONU registraram 2.096 mortos ou desaparecidos este ano.

Enquanto isso, do outro lado da fronteira, o barril de pólvora da Líbia está mais uma vez pronto para explodir. O poder excessivo das milícias é prova disso. Como ocorreu em Zawjiah, onde os campos de petróleo foram forçados a fechar pelos clãs que pediam a libertação de um de seus líderes políticos. O secretário-geral da ONU escreve isso em seu relatório periódico ao Conselho de Segurança dedicado à Líbia.

Quem paga as consequências são os requerentes de asilo, usados como bicho-papão para permitir que os clãs perpetuem “o tráfico ilícito de drogas, armas, combustíveis e migrantes”, afirma-se. Pela primeira vez, é reconhecida a existência do “Libyagate”, aquela conexão entre bens criminosos que envolve o crime e as instituições, e que prospera graças às rotas ilícitas que envolvem expoentes malteses e das máfias europeias, encarregados de gerir os mercados de vazão do tráfico criminoso.

A impunidade é a imagem do “sistema Líbia”, onde nem mesmo as crianças são poupadas. “As Nações Unidas – denuncia Guterres – continuaram observando a detenção prolongada de crianças migrantes sem nenhum processo judicial, em violação das obrigações do país em matéria de direitos humanos. As crianças migrantes detidas eram libertadas apenas quando tinham soluções duradouras garantidas, ou seja, o retorno humanitário voluntário facilitado pela OIM (a agência da ONU para os migrantes), seu reassentamento ou evacuação para um país terceiro, facilitado pelo Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos”.

Em todos os outros casos, até mesmo os menores permanecem nos campos de prisioneiros, expostos também ao risco de abusos sexuais. “O Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados verificou 24 casos de rapto de crianças originárias do Sudão, onde haviam sido registradas como requerentes de asilo e posteriormente traficadas para a Líbia”, revela Guterres.

Nesse ponto, os funcionários da ONU tentaram monitorar o fluxo, descobrindo “que essas crianças foram submetidas a outras violações dos direitos humanos na Líbia, incluindo o trabalho forçado nos campos militares sem remuneração”. Pequenas escravas das milícias de cujo destino nada se sabe.

No entanto, quem regula o assunto não é a necessidade de justiça, mas sim a bolsa dos negócios sujos. Assim se explica a série de cerca de 30 ataques aéreas realizadas de maio a julho por ordem do governo de unidade nacional “utilizando veículos aéreos não tripulados, em Zawiyah e nas cidades vizinhas de Zuara, Ujaylat e Surman, que – explica Guterres – teriam como alvo atividades criminosas como o tráfico ilícito de drogas, armas, combustíveis e pessoas”.

Em 29 de maio, o Ministério da Defesa informou que os ataques levaram “à destruição de sete barcos destinados ao tráfico de pessoas, seis armazéns para o tráfico de drogas, armas e equipamentos usados por ‘quadrilhas criminosas’ e nove tanques para o contrabando de combustível”. No entanto, o secretário relata que, segundo alguns líderes ouvidos pela ONU, os ataques teriam sido “politicamente motivados”, ou seja, dirigidos contra “grupos não alinhados com o primeiro-ministro, Dbeibah”.

A analista Claudia Gazzini, muito presente na Líbia, em um recente estudo para o International Crisis Group, lembrou que “o governo Dbeibah tem sede em Trípoli e goza de reconhecimento internacional, apesar de não ter realizado as eleições marcadas para dezembro de 2021, controlando a maior parte da Líbia ocidental”.

Enquanto isso, “a autoridade paralela (que a Rússia acolheu favoravelmente, mas nenhum governo reconheceu) administra o leste da Líbia a partir de Sirte, apoiada pela Câmara de Tobruk e por Haftar”, o general “rebelde” que controla a Cirenaica.

“Em março, a Câmara destituiu Bashagha – explica Gazzini – substituindo-o por seu ministro da Economia, Osama Hamad.” No passado, Bashaga havia sido ministro do Interior em Trípoli e, depois de perder a corrida presidencial, foi formar um governo alternativo na sombra de Haftar. Que é quem manda de verdade, explica um episódio citado no relatório de Guterres.

“Em 13 de julho, os campos de petróleo de Fil e de Shahara foram temporariamente fechados pelas tribos em protesto contra a detenção arbitrária do ex-ministro das Finanças, Faraj Boumtari, em 11 de julho.” Trata-se de algumas das mais importantes jazidas de petróleo no distrito de Zawiyah, bombardeado por Trípoli e dominado pela milícia al-Nasr, que tem no guarda-costeira “Bija” um de seus personagens mais conhecidos e controversos, e cujos líderes, incluindo o próprio Bija, ainda estão sujeitos a sanções internacionais. “No dia 15 de julho – lembra Guterres – Boumtari foi solto, e os campos retomaram a produção.” 

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